Durante a terceira ronda de negociações salariais, o Executivo apresentou um plano que previa manter os aumentos salariais para 2026, mas adiar qualquer mexida no subsídio de refeição para 2027, com uma subida de apenas dez cêntimos por ano, para atingir os 6,30 euros em 2029.
Atualmente, o valor está fixado em seis euros desde 2023.
A reação dos sindicatos foi de forte repúdio. A Frente Comum classificou o aumento como "perfeitamente miserável" e "mais uma mão cheia de coisa nenhuma", admitindo a possibilidade de convocar uma greve geral dos setores público e privado. Esta proposta surge num contexto de reivindicações por aumentos salariais que compensem a perda de poder de compra e pela valorização das carreiras. O Governo, por sua vez, manifestou disponibilidade para um novo acordo global para a valorização da Administração Pública, mas esta proposta inicial sobre o subsídio de refeição criou um impasse significativo nas negociações.













