A proposta foi recebida com duras críticas por parte das centrais sindicais, que a consideram um retrocesso nos direitos dos trabalhadores.
A proposta do Governo, liderada pela ministra do Trabalho, Maria do Rosário Palma Ramalho, pretende introduzir mudanças significativas no código do trabalho.
Embora os detalhes específicos não sejam totalmente explicitados nos artigos, a orientação geral aponta para uma maior flexibilidade, o que é visto pelos críticos como um aumento da precariedade.
Um artigo de opinião (`e6e4fc8c-63e8-4089-9d48-ba4346d69b60`) descreve a proposta como um "tsunami legislativo" que iria "devastar a segurança e a estabilidade do emprego". O autor argumenta que esta se alinha com os objetivos de longa data do patronato e representa um ataque ideológico aos direitos dos trabalhadores, em vez de uma resposta racional às necessidades económicas.
O secretário-geral da UGT deixou um aviso claro, afirmando que "entre mau acordo ou luta na rua, a UGT prefere a luta na rua", o que indica um forte potencial para conflito social. A proposta inclui também alterações à licença parental, especificamente no que diz respeito à amamentação, que a ministra defendeu como tornando a lei "a mais benéfica da Europa", mas que também gerou críticas.
O Governo argumenta que as reformas são necessárias para a modernização, mas os sindicatos veem-nas como uma tentativa de desmantelar direitos conquistados ao longo de décadas.













