Montenegro foi direto no seu discurso durante o debate orçamental: "E os imigrantes ilegais, o que vai ser?

Simples: devem regressar aos países de origem".

O Governo assegura que o novo regime irá respeitar os "direitos fundamentais", ao mesmo tempo que reforça a segurança.

Esta iniciativa é politicamente significativa, pois alinha-se com as exigências da direita e da extrema-direita por controlos mais apertados.

O deputado do PSD António Rodrigues afirmou que a lei é necessária para "proteger o país dos abusos" e que completará o "edifício jurídico português para as migrações".

O anúncio surge em simultâneo com as controversas alterações à Lei da Nacionalidade e o fim do mecanismo de "manifestação de interesse", sinalizando uma mudança de política coerente e deliberada.

Embora o Governo negue qualquer xenofobia, com Leitão Amaro a afirmar que é "falso" associar crime e imigração, os críticos da esquerda argumentam que estas políticas servem a agenda anti-imigração do Chega.