A proposta, apresentada na terceira ronda negocial, foi recebida com forte desagrado pelas estruturas sindicais, que a consideram "inaceitável" e "miserável".

Esta proposta fez parte das negociações para um novo acordo plurianual para os trabalhadores da Administração Pública. A oferta do Governo mantém os aumentos salariais previamente acordados para 2026 (2,15% com um mínimo de 56,58 €), mas acrescenta um aumento mínimo e diferido ao subsídio de refeição.

A Frente Comum, uma das principais federações sindicais, rejeitou imediatamente a proposta, classificando-a como "perfeitamente miserável" e uma "mão cheia de coisa nenhuma". O sindicato admitiu a possibilidade de uma greve geral envolvendo os setores público e privado.

O Governo afirmou também que "não alimentou expectativas" sobre um aumento dos dias de férias, mas prometeu acelerar a revisão dos salários dos dirigentes superiores.

A negociação evidencia as restrições orçamentais citadas pelo Governo e a crescente insatisfação entre os trabalhadores do setor público, que sentem que o seu poder de compra foi erodido pela inflação.

A natureza mínima da proposta sugere negociações difíceis pela frente e um risco elevado de contestação social.