Esta abordagem procura otimizar a distribuição de recursos e garantir uma resposta mais eficiente e coordenada em cada região.

O outro diploma cria os centros de obstetrícia, que funcionarão como "estruturas autónomas". A criação destes centros surge numa altura de grande pressão sobre os serviços de maternidade em todo o país, marcada por encerramentos temporários de urgências e casos de partos ocorridos em ambulâncias.

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, admitiu sentir "incómodo" com estes casos, mas manteve a confiança na ministra da Saúde, Ana Paula Martins, garantindo que o Governo está "muito empenhado" em assegurar um acompanhamento obstétrico permanente.

A aprovação destes diplomas representa um passo concreto na implementação do plano de emergência para a saúde, embora a sua eficácia dependa da capacidade de atrair e fixar os profissionais necessários para o seu funcionamento.