O PS propõe que, caso o Governo atribua um novo suplemento extraordinário em 2026, este valor passe a ser a base para o cálculo da pensão em 2027.
Esta alteração implicaria um aumento estrutural da despesa com pensões, estimado pela ministra do Trabalho em 1,06 mil milhões de euros.
O ministro das Finanças, Miranda Sarmento, classificou a proposta como uma "enorme irresponsabilidade", alertando que a sua aprovação poderia impedir a prometida descida do IRC.
"O Parlamento entenderá se quer deixar cair a redução do IRC em 2027", afirmou.
O Governo, por sua vez, prevê um aumento regular de 2,79% para as pensões mais baixas (até 1045 euros) em 2026 e condiciona um novo bónus à existência de "folga orçamental". Esta posição é reforçada pela proposta da AD, que inscreve no OE2026 o pagamento de um suplemento "em função da evolução da execução orçamental".
A proposta do PS dificilmente contará com o apoio do Chega, que se opõe a medidas que possam travar a descida do IRC.
O Conselho Económico e Social (CES) também se pronunciou, defendendo um aumento estrutural sempre que as condições o permitam, reforçando a posição socialista.













