Em alternativa à dependência dos tarefeiros, o Governo propõe aumentar o valor pago por cada hora extraordinária aos médicos do SNS.

No entanto, um movimento que representa cerca de mil médicos tarefeiros recuou na ameaça de greve, mostrando-se agora disponível para negociar com a ministra da Saúde e travar os cortes. O bastonário da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes, alertou os colegas para as questões éticas e deontológicas, lembrando que "o doente é a prioridade".

A situação evidencia a profunda dependência do SNS em relação a estes profissionais e o risco de colapso nos serviços de urgência caso as negociações falhem, colocando a ministra Ana Paula Martins sob intensa pressão para encontrar uma solução equilibrada.