A medida, que poderá ser estendida aos avós, visa promover uma conciliação mais equilibrada entre a vida profissional e familiar.
Esta proposta surge no âmbito das alterações ao anteprojeto de revisão do Código do Trabalho, que está atualmente em discussão.
A ministra indicou que a jornada contínua seria "dirigida a pais e mães", e possivelmente a avós, embora os detalhes de implementação ainda estejam a ser avaliados.
A medida poderá ser incluída no Código do Trabalho para o setor privado.
Rosário Palma Ramalho sinalizou esta como uma de três possíveis alterações ao anteprojeto, juntamente com uma clarificação nas regras dos atestados médicos para amamentação e uma "pequena alteração" nos deveres de informação ao trabalhador. A ministra defendeu que, com o alargamento da licença parental, a proposta do Governo promove "uma medida virtuosa do ponto de vista da promoção da igualdade entre homens e mulheres", uma vez que os últimos meses da licença devem ser repartidos entre pai e mãe para garantir 100% da comparticipação. A proposta da jornada contínua representa um potencial avanço nas políticas de conciliação, embora a sua concretização e abrangência dependam ainda do processo de negociação e consulta pública.













