Como alternativa, o Governo propõe aumentar o valor pago por cada hora extraordinária realizada pelos médicos do quadro do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
A reação dos tarefeiros foi imediata, com um movimento representativo de cerca de mil médicos a ameaçar com uma paralisação assim que o diploma fosse promulgado, argumentando que a medida poria em causa a resposta das urgências. No entanto, notícias posteriores indicam que o movimento recuou na ameaça de greve, optando por pedir uma reunião com a ministra para negociar as novas regras.
O ministro da Presidência, Leitão Amaro, afirmou que o Governo mantém as alterações, alegando existir um "consenso nacional" sobre a necessidade de reformar a situação atual. O Bastonário da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes, alertou para as questões éticas e deontológicas do protesto, lembrando que "o doente é a prioridade", mas atribuiu a responsabilidade da situação ao Governo.
A polémica expõe a grande dependência do SNS em relação aos médicos tarefeiros para assegurar o funcionamento das urgências.














