A decisão, no entanto, gerou controvérsia sobre a adequação das aeronaves para missões de socorro primário. Especialistas e artigos de imprensa, como o Expresso, noticiaram que os helicópteros Black Hawk não são os mais indicados para emergências que requerem resposta imediata, como o transporte de uma vítima do local do acidente para o hospital, sendo mais adequados para missões secundárias de evacuação médica. O próprio Ministério da Defesa reconheceu que os helicópteros serão um "reforço" e não substituirão diretamente os meios do INEM. Em resposta às críticas, Nuno Melo defendeu a compra no Parlamento, afirmando que a Força Aérea não está "nisto por negócio" e citou um relatório do INEM que consideraria os Black Hawk uma "excelente escolha" para ajudar na emergência médica.

O ministro da Defesa sublinhou que se trata de "capacidades complementares". A aquisição insere-se num esforço mais amplo de investimento na Defesa, com Nuno Melo a insistir que Portugal atingirá a meta de 2% do PIB em despesas militares, um compromisso no âmbito da NATO.