O ministro sublinhou que este é apenas um primeiro passo, com mais equipamentos a serem distribuídos posteriormente.

O objetivo estratégico é "mais que duplicar" a área onde se utiliza a técnica de fogo controlado, que em 2025 rondou os 2500 hectares, para se atingir uma meta mais ambiciosa em 2026. Este investimento insere-se numa política de prevenção ativa, que procura reduzir a carga de combustível nos terrenos florestais, diminuindo assim o risco e a intensidade dos incêndios.

Para além da aquisição de equipamento, o plano governamental inclui outras vertentes, como o apoio à pastorícia extensiva, para o qual foi criado um plano dotado com 30 milhões de euros provenientes do Fundo Ambiental. A utilização de pastoreio para controlar a vegetação é uma técnica ancestral de gestão da paisagem que o Governo pretende revitalizar como ferramenta de prevenção de incêndios. Estas medidas representam uma aposta clara na prevenção estrutural, em detrimento de uma abordagem focada apenas no combate, respondendo a uma exigência recorrente de especialistas e agentes da proteção civil.