Luís Montenegro, embora sem se comprometer diretamente, assegurou que o Governo irá integrar o processo "com enorme sentido de responsabilidade" para garantir uma "boa representação de Portugal" e "boas soluções à escala europeia". Esta posição é notável dadas as divergências políticas conhecidas entre o atual executivo de centro-direita e Mário Centeno, que foi uma figura central dos governos socialistas de António Costa. O cargo de vice-presidente do BCE, atualmente ocupado por Luis de Guindos, ficará vago em julho de 2026.
A eventual nomeação de Centeno para um dos postos mais influentes da política monetária europeia seria um marco significativo para Portugal. O apoio do Governo, ainda que expresso de forma cautelosa, é um passo crucial para a viabilização de uma candidatura nacional a um cargo de topo nas instituições europeias, demonstrando uma abordagem pragmática em matéria de política externa e representação internacional.














