A criação deste comando visa, segundo o Primeiro-Ministro, uma maior "clarificação de responsabilidades" e uma "maior coordenação operacional".

Além desta medida, o Governo pretende avançar com a profissionalização da primeira intervenção, com o objetivo de garantir que cada concelho disponha de, pelo menos, três equipas de intervenção permanente. Outra medida anunciada foi a criação de um regime jurídico que consagre as carreiras profissionais dos colaboradores permanentes do movimento associativo de bombeiros, uma reivindicação antiga do setor. Estas promessas surgem numa altura em que os bombeiros ameaçavam com protestos, incluindo a recusa de realizar altas hospitalares e a realização de marchas lentas, caso não vissem as suas exigências atendidas.

A intervenção do Governo parece ter atenuado, para já, a contestação, com a Liga a decidir aguardar pela concretização das medidas, embora com um prazo definido: se até janeiro não houver respostas concretas, os protestos avançarão.