A disponibilidade do PSD para acompanhar a proposta do PS garante, na prática, a sua aprovação, dado que os dois maiores partidos juntos detêm uma ampla maioria no parlamento. No entanto, a convergência no conteúdo da medida não impediu uma disputa política sobre a sua autoria.
Os dois partidos envolveram-se numa discussão sobre quem foi o primeiro a apresentar a ideia, revelando a competição pela paternidade de uma medida popular e de reconhecido mérito.
Apesar desta pequena controvérsia, a aprovação da isenção fiscal representa um passo concreto no reconhecimento do trabalho e do sacrifício dos bombeiros voluntários em Portugal.
A medida, que terá impacto direto no rendimento destes profissionais, é vista como uma forma de compensar e incentivar a sua dedicação ao serviço público, num setor que depende largamente do voluntariado para assegurar a proteção e o socorro às populações em todo o país.














