Em contrapartida, foi aprovada uma medida da Aliança Democrática (AD) para a atribuição de um suplemento extraordinário, condicionado à existência de folga orçamental.
Durante as votações na especialidade, tanto o PS como o Chega apresentaram propostas que visavam converter os habituais suplementos extraordinários num aumento permanente e consolidado nas pensões, o que permitiria que este valor fosse integrado na base de cálculo para futuras atualizações.
No entanto, ambas as iniciativas foram chumbadas.
A proposta do Chega, que previa uma subida de 1,5%, foi rejeitada com os votos contra de PSD, CDS e IL.
As propostas do PS tiveram um destino semelhante.
O Governo, através da secretária de Estado da Segurança Social, Susana Filipa Lima, argumentou que “qualquer aumento ou proposta de aumento adicional ao mínimo legal” comprometeria o equilíbrio orçamental, fazendo com que Portugal voltasse “a ultrapassar a linha vermelha e volte a uma situação de défice”. A coordenadora do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, criticou a posição da maioria, acusando o Governo de baixar os impostos sobre a banca enquanto deixa “na incerteza os pensionistas”.
A única medida aprovada foi a do PSD e CDS-PP, que prevê o pagamento de um novo suplemento em 2026, mas apenas se a evolução das contas públicas o permitir, mantendo assim a natureza pontual e não permanente do apoio.














