A medida, que visa proporcionar um alívio fiscal à classe média, foi viabilizada com um amplo apoio parlamentar, embora a taxa do primeiro escalão se mantenha inalterada.
A descida das taxas de IRS foi aprovada com os votos favoráveis das bancadas do PSD, CDS-PP, Chega, IL e Livre.
O PCP votou contra, enquanto o PS e o Bloco de Esquerda se abstiveram.
Esta alteração concretiza uma das principais promessas eleitorais da Aliança Democrática, focada em aliviar a carga fiscal sobre os rendimentos do trabalho, particularmente nos escalões intermédios.
A taxa do primeiro escalão, no entanto, não sofreu alterações, permanecendo nos 12,5%.
A aprovação desta medida no âmbito da votação na especialidade do Orçamento reflete a capacidade do Governo minoritário de fazer aprovar as suas propostas-chave, contando com o apoio ou a abstenção de outros partidos para além da sua coligação.
A decisão de não mexer no escalão mais baixo, enquanto se aliviam os seguintes, gerou algum debate, mas a medida foi apresentada pelo executivo como um passo importante para aumentar o rendimento disponível das famílias e estimular a economia.














