A proposta de alteração, apresentada pelo PS, tinha sido chumbada num primeiro momento na quinta-feira.

No entanto, menos de 24 horas depois, foi novamente a votos e o Chega alterou o seu sentido de voto, de abstenção para favorável, juntando-se ao PS e a outros partidos da oposição para viabilizar a medida. A alteração aprovada não só prevê um aumento do suplemento para 2026 e 2027, como também estabelece que, a partir de 2028, o valor será atualizado anualmente de acordo com o índice de preços no consumidor. Esta decisão representa uma derrota para o Governo, que se opunha à medida, e evidencia as dificuldades de um executivo minoritário em controlar a agenda orçamental.

O episódio ilustra a complexa aritmética parlamentar e a pressão política em torno da valorização das carreiras das forças de segurança, um tema recorrente e sensível no debate político nacional.