Governo trava contratação de profissionais para o SNS ao reduzir teto de 5% para 1,9%
O Governo impôs uma forte restrição à contratação de novos profissionais para o Serviço Nacional de Saúde (SNS) em 2025, reduzindo o limite de crescimento de pessoal de 5% para 1,9%. Esta medida, que representa uma revisão em baixa dos objetivos traçados até 2026, surge num contexto de debate sobre a capacidade de resposta e a sustentabilidade do SNS. De acordo com o Quadro Global de Referência do SNS, as entidades do setor poderão recrutar em 2025 apenas até 1,9% do número de trabalhadores existentes no final do ano anterior. Este valor representa uma diminuição de mais de três pontos percentuais em relação ao teto de 5% que vigorou em 2024. A decisão implica uma revisão em baixa da maioria dos objetivos de recursos humanos que estavam delineados para o período até 2026. Esta política de contenção de contratações surge numa altura em que o SNS enfrenta desafios significativos relacionados com a falta de profissionais em diversas áreas, o que tem impacto direto nos tempos de espera e na qualidade dos cuidados prestados. A medida poderá agravar as dificuldades sentidas pelos hospitais e centros de saúde para responder às necessidades da população, contrariando o discurso político de reforço do serviço público. A decisão reflete uma abordagem de maior controlo da despesa pública no setor da saúde, mas levanta sérias questões sobre a sua sustentabilidade e capacidade de resposta a longo prazo.


Artigos
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A candidatura presidencial de António José Seguro criticou hoje que o boletim de voto das eleições vá incluir candidatos que foram excluídos pelo Tribunal Constitucional (TC) porque pode "levar ao engano os eleitores", ponderando contestar esta decisão administrativa.

A candidatura de António José Seguro "pondera contestar esta decisão administrativa tomada pela Administração eleitoral da Secretaria-Geral do MAI" que leva a que no boletim constem 14 nomes.

O Tribunal Constitucional indicou na terça-feira que não admitiu as candidaturas às eleições presidenciais de Joana Amaral Dias, Ricardo Sousa e José Cardoso, após não terem corrigido no prazo estipulado irregularidades que tinham sido identificadas

https://maisribatejo.pt/feed/ No Natal, celebramos o nascimento de Jesus Cristo envolto em símbolos de acolhimento, humildade e esperança. Cantamos a paz, exaltamos a fraternidade e repetimos, quase por reflexo, que esta é a época do amor ao próximo. No entanto, em Portugal, como noutros pontos da Europa, este mesmo período é hoje atravessado por discursos de rejeição ao imigrante, de medo do “outro” e de fechamento identitário. A contradição não podia ser mais evidente. Porque, se olharmos com atenção para a história que dizemos celebrar, Cristo foi, ele próprio, um migrante e um refugiado. Segundo a tradição cristã, Jesus Cristo, ainda criança, O conteúdo O Natal, Cristo e a memória esquecida da migração aparece primeiro em Mais Ribatejo.







