Além da isenção total na A25 (Aveiro-Vilar Formoso) e parcial na A2 e A6, foi também aprovada a isenção para veículos pesados na A41 (CREP) e em partes da A8 e A19.

A decisão parlamentar gerou fortes críticas por parte do Governo e dos partidos que o apoiam.

O PSD alertou para o impacto orçamental, que, segundo a Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO), só para a A2 e A6 representa uma perda anual de receita superior a 23 milhões de euros.

O Governo, pela voz do ministro Miranda Sarmento, avisou que as propostas da oposição ameaçavam "obliterar o excedente orçamental".

A aliança pontual entre PS e Chega para aprovar estas medidas foi descrita pelo Governo como um "consórcio" e um exemplo de "populismo rodoviário de fachada", evidenciando as dificuldades de um executivo minoritário em controlar a agenda orçamental.