Este movimento representa o que o Ministro da Defesa, Nuno Melo, descreveu como o “maior investimento de uma vez só” nas Forças Armadas, visando substituir equipamentos “ultrapassados” e reforçar as capacidades nos ramos terrestre, marítimo, aéreo e espacial.
A decisão surge num contexto de crescente debate sobre as despesas militares de Portugal e a sua transparência.
Um artigo de opinião (`822cf264-a585-414e-ae2a-ec95021f456a`) critica o “obscurantismo” do Governo, apontando uma discrepância significativa entre o orçamento do Ministério da Defesa e os valores comunicados à NATO. Segundo o texto, Portugal terá comunicado à NATO uma despesa militar de 5,9 mil milhões de euros para 2026, mais do dobro do orçamento aprovado, e que atingiria a meta de 2% do PIB já em 2025, valores muito acima do orçamentado.
O autor questiona a origem destes fundos, sugerindo que podem incluir despesas de outras áreas, como a GNR ou pensões, para “engordar o pecúlio”.
A aprovação da candidatura ao SAFE foi criticada por ter sido feita sem informação à Assembleia da República ou audição do Conselho Superior de Defesa Nacional sobre a finalidade dos empréstimos.
Nuno Melo, por sua vez, defendeu o investimento como essencial para a paz e não para a guerra, num contexto internacional de incerteza.














