Segundo Raimundo, a reforma "não vai resolver problemas.

Vai aumentá-los em tudo".

Em resposta, Montenegro acusou os partidos da oposição de quererem "desviar a atenção" para que a legislação laboral permaneça inalterada.

O primeiro-ministro defendeu a necessidade da reforma para que o país não continue no "rame-rame", visando uma economia mais produtiva e competitiva.

A contestação culminou na convocatória de uma greve geral pela CGTP e UGT para 11 de dezembro, que o chefe de Governo considerou ter motivações políticas, afirmando que a alteração laboral "é apenas um pretexto". O ministro da Presidência, Leitão Amaro, reforçou que o documento é apenas "um anteprojeto de negociação" e que o Governo mantém a "disponibilidade negocial", embora tenha "dificuldade de compreender" a paralisação.