A iniciativa gerou reações mistas, com a oposição e associações de inquilinos a considerá-la insuficiente e excessivamente dependente da vontade dos proprietários.
O plano, apresentado pelo ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, prevê uma "revolução nos impostos", incluindo a descida da taxa de IRS sobre as rendas de 25% para 10% em contratos até 2300 euros, a redução do IVA para 6% em obras e na construção de habitação vendida no prazo de dois anos, e alterações no IMT e IMI.
O ministro afirmou que o Governo está "disponível para o diálogo, mas não para desvirtuar completamente o pacote".
No entanto, a proposta enfrentou críticas.
Paulo Raimundo, do PCP, considerou-a "inadmissível".
A Associação dos Inquilinos Lisbonenses classificou as medidas como "insuficientes", argumentando que o seu sucesso depende da "adesão dos senhorios" e que não dão segurança aos arrendatários. Por outro lado, o Chega manifestou-se otimista, afirmando que "se congratula" com o pacote e que algumas propostas são semelhantes às que o partido já tinha apresentado.
O candidato presidencial Gouveia e Melo elogiou as medidas, considerando que o Governo está "no caminho certo" ao promover a construção.














