A comissão, criada no final de novembro, terá como missão monitorizar, avaliar e prevenir práticas ilícitas no SNS, um setor onde se estima que o desperdício e a fraude possam atingir valores significativos, com o Governo a apontar para uma poupança potencial de 800 milhões de euros por ano. A ministra da Saúde, Ana Paula Martins, reagiu positivamente à decisão do CSM, afirmando que a nomeação de Carlos Alexandre representa um "reforço da capacidade de monitorização, avaliação e prevenção do combate à fraude".
A expectativa é que a comissão inicie funções nas próximas semanas, contando com uma equipa multidisciplinar composta por elementos de várias entidades. Carlos Alexandre, conhecido por liderar a instrução de processos complexos como a Operação Marquês, transita do Tribunal da Relação de Lisboa para esta nova função em regime de comissão de serviço, a um ano de poder jubilar-se. A sua nomeação é vista como um sinal da importância que o Governo atribui a esta nova estrutura, procurando dotá-la de uma figura com reconhecida notoriedade e experiência no combate à criminalidade económica e financeira.














