Apenas as entidades e indivíduos registados poderão exercer a atividade de representação de interesses junto dos titulares de cargos políticos e altos cargos públicos. A proposta define um código de conduta que os 'lobbyistas' deverão seguir, estabelecendo sanções em caso de incumprimento.
Os partidos que apoiaram a iniciativa congratularam-se com o avanço, considerando ser um passo importante para a credibilidade e transparência do sistema democrático. No entanto, a implementação completa do novo regime ainda poderá demorar, com as estimativas a apontarem para que o registo e as restantes ferramentas só estejam plenamente operacionais dentro de um ano. A regulamentação desta atividade era uma recomendação antiga de organismos nacionais e internacionais de combate à corrupção, que viam na ausência de regras um fator de risco para a integridade das decisões públicas.














