As informações sobre a escolha dos equipamentos são restritas e as decisões foram tomadas "em segredo", o que motivou uma reação por parte da oposição.
O Partido Socialista (PS) já anunciou que irá propor a criação de uma subcomissão parlamentar para acompanhar e fiscalizar estes investimentos de grande dimensão.
O deputado socialista Marcos Perestrello argumentou que a dimensão destes contratos, financiados em parte pela União Europeia, "é incompatível com a tomada das decisões em segredo".
A justificação para este avultado investimento prende-se com a necessidade de a Europa se tornar mais autónoma na sua defesa, no contexto da atual conjuntura internacional.
Este representa o maior investimento em material militar em Portugal desde o início da democracia.
A ausência de um concurso público para a aquisição de fragatas e outro equipamento militar levanta questões sobre os critérios de seleção e a gestão dos fundos públicos, com a oposição a exigir maior transparência e escrutínio parlamentar sobre um dos maiores investimentos do Estado nos últimos anos.














