A nova entidade, criada no final de novembro, deverá iniciar funções nas próximas semanas, contando com uma equipa dedicada composta por elementos de várias entidades. O objetivo é combater o desperdício e a corrupção no SNS, onde se estima que possam ser poupados até 800 milhões de euros por ano com um controlo mais eficaz.

A aprovação pelo CSM era o passo que faltava para formalizar a transição do juiz desembargador do Tribunal da Relação de Lisboa para esta nova função governativa. A escolha de uma figura proeminente do sistema judicial para esta comissão sinaliza a importância que o Executivo atribui ao combate à fraude na saúde, uma área frequentemente associada a elevados níveis de despesa e potenciais irregularidades.