A iniciativa visa prolongar o protesto contra o pacote laboral do Governo e outras reivindicações específicas do setor.

O Sindicato Independente dos Trabalhadores dos Organismos Públicos e Apoio Social (SITOPAS) é uma das estruturas que mantém o protesto, com os dados iniciais a apontarem para uma adesão de 75% na educação e 90% nas cantinas de universidades e politécnicos. A greve de dia 12 afeta principalmente os setores da Saúde e da Educação, com escolas a alertarem previamente os pais para a possibilidade de encerramento durante dois dias consecutivos. Os serviços de recolha de lixo e outros serviços públicos também poderão ser afetados. Esta segunda jornada de greve, embora com menor mediatismo que a greve geral, demonstra a contínua insatisfação de setores específicos da administração pública e a sua determinação em manter a pressão sobre o Executivo, criando uma "ponte" de protesto que se estende por 48 horas.