A formalização desta medida ocorre num contexto de elevada tensão social, marcado pela greve geral contra a proposta de reforma laboral do Executivo.

Embora o aumento do SMN seja uma matéria consensual com a UGT e as confederações patronais, o Governo enquadra-a na sua narrativa mais ampla de melhoria dos rendimentos, que contrasta com a forte contestação a outras áreas da sua política laboral.

A decisão terá um impacto direto no rendimento de centenas de milhares de trabalhadores e serve de referência para a negociação salarial em toda a economia, sendo uma das principais políticas governamentais com efeito económico e social imediato.