No entanto, a forma como o processo foi conduzido levantou fortes críticas.

O Ministério da Defesa admitiu que a celeridade do processo não permitiu o cumprimento das regras habituais da contratação pública.

Em resposta, o PS anunciou que irá propor a criação de uma subcomissão parlamentar para acompanhar estes investimentos, argumentando que a dimensão dos contratos “é incompatível com a tomada das decisões em segredo”. A falta de debate público e de fiscalização parlamentar sobre um compromisso financeiro de tão grande envergadura, que se estenderá por vários anos, está no centro da polémica. O caso expõe a tensão entre a necessidade de modernização das Forças Armadas e os imperativos de transparência e controlo democrático sobre as despesas públicas, especialmente em áreas estratégicas como a Defesa.