As dificuldades na implementação do novo sistema, que se destina a cidadãos extracomunitários, levaram a tempos de espera que chegaram a atingir as seis horas no Aeroporto de Lisboa.
A ministra reconheceu a gravidade da situação em audições parlamentares, mas recusou atribuir a responsabilidade exclusivamente à PSP, apontando para uma complexidade que envolve outros organismos como o Sistema de Segurança Interna e a ANA Aeroportos. A ministra referiu ainda a falta de 34 polícias da PSP para cobrir as necessidades no aeroporto, os quais necessitam de formação específica como guardas de fronteira. A situação gerou alarme, com o Sistema de Segurança Interna a admitir a possibilidade de suspender o novo sistema durante o Natal para evitar o caos, uma medida que já foi autorizada pela Comissão Europeia.
O episódio expõe as fragilidades operacionais na gestão das fronteiras aéreas, um desafio que se tornou mais complexo após a extinção do SEF e a transferência de competências.














