A parceria visa combinar a experiência de ambos os países na produção destes equipamentos militares.

Segundo um ex-ministro da Defesa citado nos artigos, o contrato é "vantajoso para ambos".

No entanto, a iniciativa não está isenta de ceticismo.

O Major-General Agostinho Costa manifestou reservas, sugerindo que Portugal "ainda não está muito desenvolvido tecnologicamente para isso", questionando a capacidade industrial do país para corresponder a este desafio.

Apesar das dúvidas, a assinatura do acordo assinala uma mudança estratégica, focando-se no reforço das capacidades de defesa da Ucrânia através do desenvolvimento tecnológico conjunto, em vez de se limitar ao envio de material ou ajuda financeira. Esta colaboração industrial reflete o compromisso de Portugal em apoiar a Ucrânia a longo prazo, contribuindo para a sua autonomia e resiliência no campo da defesa.