No entanto, deixou a porta aberta para o futuro, sublinhando que "nada obsta a que Portugal" possa participar em forças de manutenção da paz, à semelhança do que "tem feito em outras geografias". Esta posição procura equilibrar o apoio inequívoco à Ucrânia com a prudência em relação a um envolvimento militar direto em cenário de guerra. A esta condição, um ex-ministro da Defesa acrescentou outra nuance, ao afirmar que qualquer envio de tropas portuguesas, mesmo em tempo de paz, dependeria da "vontade de Moscovo", sugerindo a necessidade de um acordo mais vasto que envolva a Rússia. Esta perspetiva realça a complexidade diplomática de qualquer futura missão de paz na região, que exigiria um consenso internacional para ser viável e segura.