A decisão, aprovada em Conselho de Ministros, surge após o primeiro concurso ter ficado deserto, com o executivo a assegurar que o projeto avançará "sem aumento de custos". O Ministro das Infraestruturas, Miguel Pinto Luz, explicou que a decisão permite avançar com a segunda Parceria Público-Privada (PPP2) do projeto.
A garantia de que não haverá um agravamento do custo global deve-se a uma otimização do traçado, que resultou numa "redução de cerca de 11 quilómetros na extensão inicialmente prevista até Soure".
Esta reformulação do projeto foi a solução encontrada para viabilizar o concurso, depois de a única proposta apresentada no procedimento anterior ter sido chumbada pelo júri. A medida demonstra a determinação do Governo em concretizar este projeto de infraestrutura, considerado estratégico para a modernização da rede ferroviária nacional e para a melhoria da ligação entre Lisboa e Porto. O relançamento do concurso é um passo crucial para evitar mais atrasos num dos maiores investimentos públicos previstos para os próximos anos.














