Esta medida crucial visa evitar que os cuidadores sejam penalizados com cortes noutras prestações sociais.
Com esta mudança, os beneficiários do subsídio ao cuidador informal principal não verão reduzido o valor de outros apoios estatais, como o abono de família para crianças e jovens ou o abono de família pré-natal. A alteração responde a uma reivindicação antiga das associações de cuidadores, que denunciavam a injustiça de perderem acesso a outras prestações sociais por receberem este subsídio específico. Para além desta medida, o Governo também aprovou a majoração do subsídio mensal, que passou de 1 IAS (Índice de Apoios Sociais), correspondente a 509,26 euros, para 1,1 IAS, fixando-se em 560,19 euros. No entanto, uma fonte do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social esclareceu que a medida não terá efeitos retroativos, ou seja, "não haverá pagamento de retroativos" para os valores que foram cortados no passado.
Esta decisão representa um passo importante para a proteção social e o reconhecimento do papel fundamental dos cuidadores informais na sociedade.














