Este novo concurso surge após o primeiro procedimento ter ficado deserto, com a única proposta apresentada a ser chumbada pelo júri.

Segundo o governante, o traçado foi otimizado, resultando numa “redução de cerca de 11 quilómetros na extensão inicialmente prevista até Soure”.

No entanto, o projeto não está isento de controvérsias.

A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) chumbou alterações que o consórcio do TGV pretendia implementar em Gaia e no Porto, argumentando que a nova solução era distinta da avaliada anteriormente e colocava “em causa a viabilidade técnica do Estudo Prévio”.

Esta decisão da APA evidencia os desafios ambientais e de planeamento que o projeto de alta velocidade enfrenta, exigindo uma articulação cuidadosa entre as necessidades de infraestrutura e a proteção ambiental. O relançamento do concurso representa um passo importante para a concretização de um dos maiores projetos de infraestrutura do país, mas o chumbo da APA em troços urbanos sinaliza que o caminho até à sua conclusão ainda será complexo e sujeito a um escrutínio rigoroso.