O entendimento prevê que as presidências do Norte, Centro e Alentejo mudem de mãos, refletindo um arranjo político entre os dois maiores partidos.
Este acordo suscitou críticas por parte de alguns quadrantes políticos, que veem na decisão uma “eleição pré-combinada” que põe em causa a autonomia regional e o processo democrático. O candidato presidencial João Cotrim Figueiredo afirmou que se trata de uma eleição “pré-combinada à partida entre os dois maiores partidos”. Também o líder da Federação de Évora do PS, Luís Dias, criticou a nova lei orgânica das CCDR, argumentando que retira “poder de decisão aos autarcas” e que o acordo entre PS e PSD compromete a autonomia destas entidades.
No Alentejo, Ricardo Pinheiro, apoiado por ambos os partidos, prepara-se para formalizar a sua candidatura.
No Norte, o nome avançado é o de Álvaro Santos, atual vice-presidente da Câmara de Gaia, cujo apoio foi confirmado pelo presidente da distrital do PSD do Porto.
A reforma das CCDR, que visa uma maior descentralização e um papel mais ativo na gestão de fundos europeus, começa assim marcada por um pacto entre os principais partidos, levantando o debate sobre se este modelo reforça ou enfraquece a coesão territorial e a participação democrática local.














