No encontro com o Presidente Volodymyr Zelensky, o Primeiro-Ministro português manifestou o “afeto” e o apoio continuado de Portugal, afirmando que a paz está “mais perto do que ontem”, embora tenha aconselhado “serenidade”.

O acordo para a produção conjunta de drones subaquáticos representa um passo concreto na cooperação bilateral em matéria de defesa. A questão do envio de tropas foi um dos pontos mais destacados.

Montenegro foi claro ao afirmar que, no presente, a participação portuguesa “não envolve nenhum tipo de empenhamento terrestre”. No entanto, deixou a porta aberta para o futuro, declarando que “nada obsta a que Portugal” possa integrar forças de manutenção da paz, à semelhança do que “tem feito em outras geografias”, mas sublinhou que tal cenário dependeria de um acordo com a Rússia. Esta posição foi analisada por especialistas, com o ex-ministro da Defesa a alertar que qualquer envio de tropas dependeria da vontade de Moscovo.