Segundo os artigos, o acordo prevê uma divisão de influências entre os dois maiores partidos.
No Alentejo, Ricardo Pinheiro, apoiado por ambas as forças, prepara-se para formalizar a sua candidatura.
No Norte, o vice-presidente da Câmara de Gaia, Álvaro Santos, demitiu-se para concorrer com o apoio do PSD, enfrentando a recandidatura de António Cunha.
Esta partilha de poder foi duramente criticada pelo candidato presidencial João Cotrim de Figueiredo, que a classificou como uma “eleição pré-combinada à partida entre os dois maiores partidos”. Também Luís Dias, líder da Federação de Évora do PS, se manifestou contra a escolha por “cúpulas” partidárias, argumentando que a nova lei orgânica das CCDR retira “poder de decisão aos autarcas” e que o acordo põe em causa a autonomia destas entidades. A controvérsia surge num contexto em que o Governo também alterou a estrutura das CCDR por decreto-lei, aumentando o número de vice-presidentes indicados pelo Conselho de Ministros, uma medida que o PCP contestou como uma “governamentalização de políticas regionais”.














