A medida, se avançar, alterará o sistema implementado pelo anterior Governo socialista em 2023, que fixou um mínimo de duas provas obrigatórias.

A proposta do ministro visa simplificar o acesso à universidade para a maioria dos estudantes.

Fernando Alexandre admitiu que “nunca percebeu” a decisão do executivo anterior, defendendo um regresso ao modelo de uma única prova. No entanto, o ministro ressalvou que existirão exceções para cursos com requisitos específicos, como Medicina e algumas Engenharias, que poderão continuar a exigir mais do que um exame nacional.

Esta proposta surge num momento em que o ministro se viu envolvido numa polémica com a RTP, acusando a estação pública de descontextualizar as suas declarações sobre as residências universitárias. O candidato presidencial António Filipe criticou a postura do ministro, acusando-o de “conviver mal com a liberdade de imprensa”. A proposta de alteração das provas de ingresso representa uma mudança significativa na política de educação e deverá ser alvo de debate entre as instituições de ensino superior e os agentes políticos nos próximos meses.