Desde a sua estreia a 10 de julho, “Superman” arrecadou mais de 400 milhões de dólares globalmente, mantendo-se no topo das bilheteiras no seu segundo fim de semana. No entanto, o enredo, que retrata a invasão de uma nação empobrecida (Jahranpur) por um país tecnologicamente avançado e aliado dos EUA (Boravia), foi amplamente interpretado como uma metáfora do conflito no Médio Oriente. Publicações nas redes sociais, que se tornaram virais, descrevem o filme como “o mais pró-Palestina que já vi”, com Boravia a representar Israel. James Gunn negou estas alegações, afirmando ao "The Times": "Quando escrevi isto, o conflito no Médio Oriente ainda não estava a acontecer. Tentei afastar-me disso, mas o filme não tem nada a ver com aquela região". O realizador sublinhou que a obra é, acima de tudo, “uma história sobre como a bondade humana é um valor”. Apesar da defesa de Gunn, a polémica persiste, com o próprio a atribuir o desempenho relativamente mais fraco do filme nos mercados internacionais a um “sentimento antiamericano”. O filme, que custou cerca de 225 milhões de dólares, é a primeira grande aposta do novo universo da DC Studios, liderado por Gunn e Peter Safran, e o seu sucesso é crucial para o futuro da franquia, que planeia lançar “Supergirl” em junho de 2026.
