“Sirât” é apresentado como um dos filmes do ano, uma obra que o próprio realizador, Oliver Laxe, reconhece ser “dura”. Em entrevista ao Expresso, Laxe explica que o filme é uma ferramenta “para aprendermos a lidar com a nossa morte”. A narrativa parece centrar-se num grupo de “ravers” que “dança até ao fim do mundo”, numa premissa apocalíptica que promete uma experiência imersiva e desafiadora para o espectador. O filme foi premiado em Cannes, o que lhe confere um selo de qualidade e gera uma elevada expectativa junto do público e da crítica. A Forbes Portugal destaca a sua estreia como um dos eventos cinematográficos da semana, reforçando a sua relevância no circuito de cinema de autor. A abordagem de Laxe, que conduz o espectador “pelo princípio e pelo fim do mundo” no seu habitat nas montanhas galegas, sugere uma obra profundamente pessoal e filosoficamente densa, que utiliza a paisagem e a música eletrónica para criar uma atmosfera única e provocadora, questionando a forma como a sociedade contemporânea encara a sua própria finitude.
