regressa aos cinemas com uma nova versão protagonizada por Liam Neeson e Pamela Anderson.
A estreia, a 31 de julho, marca a revitalização de uma franquia que definiu o humor absurdo para uma geração. A nova versão de "The Naked Gun" representa uma aposta arriscada e simultaneamente fascinante no panorama cinematográfico atual.
Sob a direção de Akiva Schaffer e com produção de Seth MacFarlane, o filme procura resgatar o espírito da comédia anárquica que consagrou Leslie Nielsen como o inesquecível Tenente Frank Drebin. A escolha de Liam Neeson para o papel de Frank Drebin Jr., o filho do desastrado detetive, é o elemento mais surpreendente e debatido.
Conhecido pela sua reinvenção como herói de ação em filmes como "Busca Implacável", a sua incursão num papel puramente cómico gera enorme expectativa.
Alguns analistas veem esta escolha como uma oportunidade para Neeson se reinventar novamente, tal como fez no final dos anos 2000, e para revitalizar um género que, segundo o artigo de opinião da Metropolis, tem sido enfraquecido por tendências "politicamente corretas".
A presença de Pamela Anderson, outro ícone cultural, acrescenta uma camada de nostalgia e curiosidade ao projeto. O filme não se limita a ser uma mera continuação; é descrito como uma "legacy sequel" que pretende honrar a trilogia original, cujo sucesso de bilheteira foi notável, com o primeiro filme a arrecadar 152 milhões de dólares sobre um orçamento de 12 milhões.
O desafio é adaptar o humor físico e absurdo dos anos 80 e 90 para uma nova audiência, mantendo a essência que tornou a saga um clássico, ao mesmo tempo que se navega as sensibilidades contemporâneas.
O sucesso desta nova produção poderá ditar o futuro de outras comédias de grande escala em Hollywood.