O filme capitaliza a nostalgia do original de 2003, ao mesmo tempo que introduz novas dinâmicas familiares e desafios geracionais. A análise crítica sugere que a sequela, embora mais elaborada, pode não recapturar a mesma emoção do original.

O enredo expande-se para além da dupla principal, introduzindo as personagens de Harper (Julia Butters), filha de Anna (Lohan), e Lily (Sophia Hammons), a futura enteada. A troca de corpos desta vez envolve quatro personagens, com as adolescentes a ocuparem os corpos da mãe e da avó, o que, segundo a crítica, torna a narrativa “errática e exaustiva” devido às múltiplas linhas narrativas e ao humor por vezes “incipiente”.

No entanto, a química entre Lohan e Butters é destacada como um ponto forte, tal como a performance de Lindsay Lohan, que levanta a questão do seu afastamento da ribalta nos últimos anos. O filme também aborda o regresso de Lohan a Hollywood após um período conturbado, marcado por polémicas e uma mudança para o Dubai, que a própria atriz descreve como fundamental para a sua recuperação e para reacender a sua paixão pela representação. A sequela tenta replicar o sucesso nostálgico que impulsionou outros remakes, como “Lilo & Stitch”, mas a complexidade da sua premissa e a introdução de uma personagem “demasiadamente tóxica” como Lily podem prejudicar a experiência “feel-good” que caracterizou o antecessor.

Apesar das falhas, o filme é considerado “suficientemente inteligente e divertido” para cumprir a sua função de entretenimento de verão.