A programação destaca-se pela sua diversidade e relevância, incluindo obras como "Ceci est mon corps" de Jérôme Clément-Wilz, sobre abusos na Igreja, e o biopic "Homem com H", sobre o artista brasileiro Ney Matogrosso.
O cinema português está representado com a estreia lisboeta de "Neko", de Inês Oliveira, e os documentários "Esta Mulher É um Homem" e "O Meu Reino para um King". Numa vertente de ativismo, o festival apresenta uma seleção de curtas-metragens intitulada "No Pride in Genocide", com curadoria do coletivo Queer Cinema for Palestine, demonstrando a sua solidariedade com a causa.
A Cinemateca Portuguesa acolhe uma retrospetiva dedicada ao cineasta experimental francês Lionel Soukaz, pioneiro na documentação da França militante dos anos 1970.
O festival reafirma-se assim não só como uma plataforma de exibição cinematográfica, mas também como um espaço de debate e resistência, utilizando a arte para questionar e refletir sobre as complexidades do "conturbado mundo de hoje".














