Os realizadores afirmaram a sua intenção de "pintar um retrato autêntico da nossa cidade, livre de estereótipos". A escolha do ano de 2007 como ponto de partida é deliberada, por representar um "ponto de viragem crítico" após a vitória do Hamas nas eleições. A participação portuguesa na coprodução foi fundamental, com a finalização de trabalhos de montagem, som e efeitos especiais a ser realizada em Portugal.

O filme representa não só uma conquista artística, como evidenciado pelo prémio em Cannes, mas também um ato político, com os realizadores a expressarem o sonho de um dia poderem "fazer um filme puramente palestiniano, completamente desligado da política", algo que só consideram possível quando os palestinianos alcançarem os seus direitos humanos fundamentais.