A produção, protagonizada por Rui Melo, aborda temas como abuso de poder, manipulação e assédio sexual, o que levou Taveira a tentar impedir a sua emissão através de uma providência cautelar, que acabou por ser negada. A TVI defendeu a obra como sendo uma "adaptação fictícia", afirmando que "qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência" e que o nome do arquiteto não é mencionado diretamente.

A estação de Queluz de Baixo esclareceu que a intenção era abordar temas universais e atuais, sem retratar diretamente o caso específico.

No entanto, a controvérsia trouxe novamente a lume o escândalo original, no qual o arquiteto filmava relações sexuais sem consentimento.

Expressões usadas nos vídeos, como "estudasses", tornaram-se parte da cultura popular, algo que ativistas como Clara Não e Inês Marinho criticam, argumentando que a sua utilização banaliza o trauma das vítimas e perpetua uma cultura de violação.

O ator Rui Melo reagiu ao impacto da série nas redes sociais, reconhecendo ter recebido mensagens divididas.

Afirmou que o seu objetivo era "levantar debate e dar visibilidade a um tema sensível", concluindo que, apesar das críticas, "valeu a pena" pela discussão que gerou.