A obra é um documentário animado, que utiliza aguarela e técnicas digitais para explorar o ciclo de vida dos percebes no contexto da sua apanha na costa algarvia.
Para além do olhar sobre o crustáceo, o filme aborda temas mais vastos como a relação das comunidades locais com o mar, o impacto do turismo massificado e as complexidades do ordenamento do território costeiro em Portugal. O percurso do filme tem sido notável, somando já 32 prémios e distinções após ter sido exibido em 179 festivais internacionais.
O ponto alto da sua carreira foi a conquista do prémio de Melhor Filme no prestigiado Festival de Cinema de Animação de Annecy, em França, em 2024. A inclusão na lista de candidatos aos César, os mais importantes prémios do cinema francês, reforça o estatuto de "Percebes" como uma das mais importantes obras da animação portuguesa recente, sucedendo a outras colaborações de sucesso da dupla de realizadoras, como a premiada curta "Água Mole" (2017). A nomeação oficial será conhecida a 28 de janeiro de 2026.














