Bigelow, que cresceu durante a Guerra Fria, expressou a sua preocupação com a normalização da ameaça nuclear.
"Isto tornou-se normalizado, não nos choca", salientou a realizadora, questionando se "esse é o mundo em que queremos viver".
Para reforçar a mensagem, o filme adota uma ambiguidade deliberada, evitando identificar um vilão claro.
"Se tivermos um vilão, podemos apontar-lhe o dedo e isso absolve-nos de responsabilidade", afirmou Bigelow, explicando que "a ambiguidade é crítica porque temos de nos responsabilizar por isto".
O filme é, nas suas palavras, "basicamente uma pergunta".
Com um elenco de renome que inclui Rebecca Ferguson, Idris Elba e Anthony Ramos, a produção da Netflix já está a gerar burburinho para os Óscares de 2026, sendo elogiada pelas interpretações "transcendentes" e "muito realistas" que contribuem para a intensidade da narrativa.














