A antologia de sucesso da Netflix, "Monstro", regressou com a sua terceira temporada, desta vez focada na vida e nos crimes macabros de Ed Gein. A série de Ryan Murphy, que estreou a 3 de outubro, explora a história do assassino em série que inspirou algumas das figuras mais icónicas do cinema de terror. Protagonizada por Charlie Hunnam no papel de Gein, a temporada mergulha na psique de um homem cujos atos brutais nos anos 50 chocaram a América. Gein foi condenado por assassinato, mas ficou infame por profanar túmulos para criar troféus e objetos domésticos com restos humanos, inspirando personagens como Leatherface de "O Massacre no Texas", Norman Bates de "Psycho" e Buffalo Bill de "O Silêncio dos Inocentes". A série continua a fórmula de sucesso das temporadas anteriores, que dramatizaram as vidas de Jeffrey Dahmer e dos irmãos Menendez, capitalizando a fascinação do público por histórias de crime verídico.
No entanto, esta nova temporada enfrenta algum ceticismo.
Uma crítica descreve-a como uma "minissérie aborrecida", sugerindo que o formato da antologia pode estar a tornar-se esgotado.
Apesar disso, a promessa de ser a temporada "mais assustadora" e a exploração de uma das figuras mais bizarras da história criminal americana garantem um elevado nível de interesse, levantando novamente o debate sobre a ética e o apelo da dramatização de tragédias reais para entretenimento.
Em resumoA nova temporada de "Monstro" aborda a história arrepiante de Ed Gein, continuando a aposta da Netflix no lucrativo género de crime verídico. Embora a fórmula da série comece a ser questionada por alguns críticos, a notoriedade do caso e a sua influência na cultura pop asseguram que a série permaneça um tópico de conversa proeminente.