O novo filme da realizadora vencedora de um Óscar, Kathryn Bigelow, intitulado 'Prestes a Explodir' ('Casa de Dinamite' em alguns mercados), estreou na Netflix a 24 de outubro, após uma passagem pelos cinemas dos EUA. A obra aborda o risco iminente de uma guerra nuclear, um tema que a cineasta considera de reflexão necessária num mundo “muito combustível”. Com um elenco que inclui Rebecca Ferguson, Idris Elba e Greta Lee, o filme mergulha o espectador na tensão da Casa Branca, que tem apenas 18 minutos para responder ao lançamento de um míssil balístico de origem desconhecida. Bigelow, que cresceu durante a Guerra Fria, expressou a sua preocupação com a normalização da ameaça nuclear: “Um mundo onde há mais de 12.000 armas nucleares (...) é muito combustível.
Isto tornou-se normalizado, não nos choca”.
A realizadora espera que o filme funcione como um aviso, levando o público a questionar se “esse é o mundo em que queremos viver”.
A narrativa decorre em tempo real e, de forma deliberada, deixa mistérios por resolver.
Bigelow explicou esta escolha, afirmando que “se tivermos um vilão, podemos apontar-lhe o dedo e isso absolve-nos de responsabilidade.
A ambiguidade é crítica porque temos de nos responsabilizar por isto”.
O filme já está a gerar burburinho para os Óscares de 2026, constando nas primeiras listas de possíveis nomeados.
A abordagem de Bigelow, que combina um thriller de alta tensão com uma mensagem política urgente, posiciona 'Prestes a Explodir' como uma das produções mais relevantes e provocadoras do ano no streaming.
Em resumo'Prestes a Explodir', o novo thriller de Kathryn Bigelow, utiliza a tensão de um iminente ataque nuclear para lançar um aviso sobre a fragilidade da segurança global. Com uma narrativa em tempo real e um elenco de peso, o filme, já disponível na Netflix, desafia o público a refletir sobre a responsabilidade coletiva perante a ameaça das armas nucleares.